PODE FALAR, MEU CARO COLEGA!
Estava eu na minha humilde casinha quando o meu celular naquela zoada chata, (PELO MENOS, NO MEU SMART, É) do WhatsApp, me indica que há um novo post a ser lido. Confesso que estava com tanta preguiça que pensei em deixar pra depois, mas a senhora curiosidade foi maior que minha indolência.
O que se me apresentava era uma matéria de um colunista colega nosso, enviada por um dos componentes do grupo. No início a preguiça ficou gozando da minha cara, pois o texto era bastante intenso e não me dava coragem de fazer a leitura do mesmo até o fim.
Mas, de relance, verifiquei que não havia necessidade de chegar à última linha do escrito. Nosso caro colega criticava o nosso calendário e dizia que a falta de competição poderia ser o motivo das nossas classificações, não convincentes (grifo nosso), em competições de maior porte.
Concordo com algumas coisas e também discordo de outras, não gosto de unanimidade...
Que o nosso calendário é complicado, todo mundo sabe disso há bastante tempo. Concordo que poucas competições nos deixam sem ritmo de jogo; concordo que nossa cidade (Caruaru) é, no momento, o melhor lugar para a prática do futebol de mesa;
Porém discordo da maneira como tentamos resolver essas situações; deixemos de lado a inércia e juntos busquemos uma solução plausível para nossos problemas:
Falta logística para se realizar etapas em outras cidades? Ok, mas como resolver? Algumas pessoas não podem jogar fora da sua cidade? Como sanar esse problema? O material para a prática do futemesa é caro? Como ajudar aos mais necessitados?
Enfim, são muitos os problemas que podem ser sanados com a união e cooperação de todos. Sentemo-nos, pois, ao redor de uma mesa e discutamos soluções para tais empecilhos. Deixemos de olhar pra o quintal dos outros, dizendo que eles são melhores e mais dinâmicos que nós.
Não, não são. Não somos piores nem melhores; falta-nos apenas o poder de colocar em prática aquelas ideias boas. Não importa se foi fulano ou sicrano de times A, B ou C.
Também, no meu simples modo de pensar, não vamos crucificar alguém só por expor seus pensamentos; a crítica construtiva é de maior valia. Aceitemos, então... afinal dizem que vivemos num regime democrático. Será tão democrático assim?
Excusez-moi mes amis