Meados dos anos 80, um certo diretor de esporte da AABB Caruaru, modéstia à parte, eu mesmo, resolveu criar o departamento de futebol de mesa naquele Clube. Esse esporte, até então, ainda era conhecido por jogo de botão e pouquíssimas pessoas o praticavam, Eu já jogava com o meu sobrinho Hudson Augusto, que na época tinha apenas 8 aninhos. Essa história já foi contada e recontada zilhões de vezes. Deixemos de lado essa saga.
Mas o que queremos elucidar é como chegou ao nosso Clube um atleta grandalhão, e que, para rimar, tinha o apelido de PÉZÃO. Pois, bem...
Um certo dia, chegou esse nosso futuro amigo para jogar botão com a gente e logo desbancou esse escriba que era o bambamban do pedaço naquela época. Ainda cheguei a ganhar umas poucas partidas, mas no geral sempre ia pra casa com as orelhas vermelhas e ardendo, efeito motivado pela surra que tomava do América Mineiro, time do novato e que tinha um botão chamado NELINHO, que adorava fazer gols no meu Flamengo.
Mas, passada a raiva que toda derrota impõe a quem perde, comecei a verificar que esse atleta teria um futuro brilhante e que ainda seria destaque no nosso País Tropical, abençoado por Deus, bonito por Natureza, mas, infelizmente sempre governado por políticos corruptos.
Antes que alguém se candidate a dizer que foi pioneiro em achar que o nosso amigo acabaria sendo CAMPEÃO BRASILEIRO, afirmamos que fomos nós quem logo vaticinou que esse título, mais cedo ou mais tarde, seria do PÉZÃO.
Eu ainda acredito nisso e não vou desistir dessa ideia. Esse ano o Éder Sérgio quase chegou lá; foi o vice campeão do Brasileiro/2017, ocorrido em nossa terrinha no período de 15 a 18 de junho.
Ainda não foi campeão, mas ontem tivemos a excelente notícia que ele é o NÚMERO UM DO BRASIL, conforme divulgado pela CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL DE MESA, em ranking anual liberado essa semana.
Estamos todos de parabéns. Todos ganhamos com isso. E nós, particularmente, podemos dizer alto e bom som:
EU FALEI!
Bonne chance mon ami !